Dicas

 

CINCO CARACTERÍSTICAS DO BEM SUCEDIDO

 

Um estudo realizado nos EUA definiu cinco características básicas dos bem sucedidos. São elas:

1. Os bem sucedidos têm um alto grau de energia. Esta energia é traduzida em comprometimento e habilidade para conseguir que as coisas sejam feitas; persistência para fazer as coisas até o final; energia física e mental; iniciativa, vigor e muita força de vontade para empurrar um projeto ou um sonho até o final.

2. Capacidade de inovação. Mente aberta para ver novos caminhos e maneiras não comuns de se fazer o mesmo trabalho.

3. Talento no relacionamento com as pessoas. Disposição em trabalhar com outras pessoas, aceitar comentários, rir e sorrir de situações mesmo quando as coisas vão mal.

4. Habilidade em comunicação. Falar de forma clara, sem rodeios, sem rebuscamentos e a habilidade de ouvir, realmente escutar as pessoas, absorver e entender o que as pessoas dizem. Escrever de forma clara e concisa e ter capacidade de transmitir confiança para as pessoas com quem se comunica.

5. Conhecimento técnico naquilo que faz. Curiosamente este é o último fator de sucesso. Hoje o conhecimento é dinâmico. Necessário é aplica-lo à prática no dia a dia. O mais importante é a capacidade ed obter informações sobre o que vem acontecendo em seu campo de atuação, quais as mudanças prováveis, e preparar-se para elas. Isto é claro, requer vontade, estudo e dedicação.

Portanto, aí estão as 5 características dos bem sucedidos:

1. Energia
2. Capacidade de inovação.
3. Capacidade de relacionar-se bem.
4. Habilidade em comunicar-se.
5. Conhecimento atualizado.

Procure desenvolver estas habilidades e muito sucesso a você.


QUALIDADE DE UM BOM LIDER
 

• Precisa ser comprometido, tendo “fome de Deus” e Seu Reino
- Pessoa consagrada a Deus e Seus propósitos
- O compromisso de um líder inclui estar em todos os encontros
- Dar prioridade ao convívio e os relacionamentos
- O líder entende que nenhum relacionamento se constrói sem que as pessoas envolvidas separem tempo umas para as outras.

• Precisa ser um facilitador da participação dos outros
Não é alguém que fala muito. Não é a “pessoa com todas as respostas”. Não domina a conversa.
Pode Ter Dom de ensino ou pregação, mas sabe quando não usar esses dons! Estimula a outros.
Provoca reflexão.


O papel de “facilitador” não é muito bem conhecido na maioria de nossas igrejas. Permita-nos esclarecer um pouco mais aqui. Entre as características de um facilitador, destacamos as seguintes:

1. O facilitador é um servo-líder, serve por meio do exemplo e de ajuda em vez de só verbalizar.
2. O facilitador valoriza a participação dos outros. Entende que as pessoas crescem mais por meio da participação deles do que por meio de ouvir a ele. Ele estimula o crescimento de outros ajudando-os a desenvolverem suas próprias capacidades e recursos.
3. O facilitador é paciente. Pensa em termos de processo, não em termos de evento. Ele sabe que o crescimento acarreta mudanças ao longo do tempo e tem um compromisso claro com esse processo.
4. O facilitador confia no Espírito Santo. Sabe que o Espírito Santo é o agente de mudança na vida dos membros. Mudanças verdadeiras e duradouras não vêm por força, motivação exterior, ou por causa da capacidade do líder.

Todo líder tende a ser dominador ou centralizador de poder e atenção. Se reconhecermos isso, podemos começar e mudar nosso estilo de liderança, pelo menos nos Pequenos Grupos.

• Precisa ser disponível
Não é desocupado, mas disposto. Vê este ministério como um chamado de Deus e pode abrir mão de outras coisas para estar disponível para Deus (Lc. 9:57-62). Liderar um grupo familiar implica em tempo para o preparo de cada reunião e para o cuidado pastoral do “pequeno rebanho”.

Também precisa de tempo para estar com seu líder (coordenador ou supervisor); que, por sua vez, deve estar investindo sua vida nele, desenvolvendo uma relação comprometida e pessoal.

• Precisa ser fiel
Esta pessoa sabe que: “... o que se requer dos despenseiros de Deus é que cada um deles seja encontrado fiel” (I Cor. 4:2). Ele cumpre o que fala, não sendo enganoso. Hoje em dia pessoas fiéis, que cumpram sua palavra, não são sempre fáceis de achar, mas vale a pena procurar! (II Tim. 2:2).
A fidelidade tem muitos aspectos. Destaquemos três:

a) O líder precisa ser leal ao pastor e à igreja. Ele deve Ter um claro compromisso com a unidade de sua igreja local. Precisa ser membro ativo e assíduo na igreja. Também precisa estar comprometido com a preservação da unidade da igreja. Qualquer Pequeno Grupo pode facilmente tornar-se um ponto de discordância e divisão, se o líder deste grupo não tiver um compromisso com a integridade da igreja.
b) O líder precisa ser responsável quanto às reuniões da liderança. Existem líderes (incluindo pastores!) que continuam a errar e enfrentar dificuldades em algumas áreas, simplesmente por não gostarem de participar de reuniões de avaliação e administração. Honestamente, temos que admitir que muitas dessas reuniões são mera perda de tempo. O líder fiel comunicará abertamente seus sentimentos e sugestões quanto a como melhorar tais reuniões. O pastor fiel responderá. Muitas vezes, empresários ou administradores seculares têm boas experiências e sugestões que o pastor poderia aproveitar.
c) O líder precisa ser responsável quanto a apresentação dos relatórios. O líder que não apresenta seus relatórios em dia está dificultando o trabalho do supervisor e prejudicando a si mesmo e ao grupo, pois a ajuda necessária demora a chegar.

• Precisa ser um líder
Isto parece ser óbvio demais. Mas, às vezes, escolhemos alguém porque é nosso amigo, porque tem uma posição de liderança (o que não significa, necessariamente, dizer que tem seguidores), porque é muito maduro, porque está disposto, ou por muitas outras razões. Alguém pode preencher todas estas qualidades e ainda não ser líder. A prova de ser líder é simples: tem seguidores!

• Precisa ser ensinável
Deve ser disposto a aprender, disposto a ser corrigido. Precisa ser submisso à Palavra de Deus, tendo a capacidade de ouví-Lo, como também ouvir a voz de Seus homens. Que bênção quando encontramos alguém que vai além do que pedimos! (Heb. 13:17).

Não é alguém perfeito ou infalível, mas alguém que tem desejo de crescer e está crescendo. Deve estar interessado e disposto para ser treinado. Ser ensinável é a principal de todas estas características, pois com base nisso, pode adquirir ou aprender as demais qualidades.

Ainda usando todas estas características para avaliar, precisamos lembrar que Deus é a fonte de toda sabedoria. Querendo Sua vontade e não a nossa, procuremos a Ele em oração para confirmar os nomes a serem escolhidos. Jesus passou a noite inteira orando antes da seleção dos doze. Precisamos tomar o exemplo dEle a sério.


SETE RAZÕES PORQUE FALHAM OS PEQUENOS GRUPOS
 

Por que tão poucas igrejas se propõem a ter PG se são tão importantes e necessários? Em parte é porque muitas igrejas já tentaram e falharam! Muitas vezes nem iniciaram, pelo fato de conhecerem outros que falharam. Seria bom identificar por que falharam. Se você teve tal experiência, veja se algumas das razões que indicamos abaixo explicam esta falha. Nossa experiência com PG nos tem ajudado a identificar pelo menos sete formas de matá-los! É importante conhecer isto pelo menos para poder prevenir tal morte. Violando estes princípios você garante a falha dos PGs.

1. FALTA DE VISÃO DO PASTOR

O Dr. Paul Yonggi Cho, escreve: “O pastor deve ser a pessoa-chave do empreendimento. Sem o pastor o sistema não subsistirá. É um sistema, e todo o sistema deve Ter um ponto de controle. O fator de controle dos PGs é o pastor.”

Os PGs muitas vezes são novidade. É um novo odre. Traz mudanças. Ameaça velhas estruturas, tanto psicológicas como sociais e até espirituais. É necessária a mão pessoal do pastor, pelo menos no primeiro ano, para que todo um movimento se desenvolva.

Quando o pastor não está envolvido diretamente, ele pode, muitas vezes, ser a causa da falha destes grupos.

2. FALTA DE SUPERVISÃO EFICAZ E TREINAMENTO DE LÍDERES

Os grupos falham quando deixamos a liderança isolada e sem acompanhamento. Todo líder precisa de cobrança e de cobertura. Se não for encorajado, o líder do PG não resistirá. Por isso, acompanhamento e gerenciamento são extremamente importantes, bem como uma reciclagem e treinamento periódico.

Um aspecto deste treinamento é ter material adequado. Muitos nem começam por falta do mesmo. Outros começam, mas falham, porque não sabem como dar continuidade.

Quando falamos de supervisão e treinamento, é bom lembrar que o pastor também precisa do mesmo! Ele não é um super-homem que automaticamente sabe como liderar PGs. Muitos que começaram, desistiram por não conseguirem resolver os problemas que surgiram. Para Ter êxito necessita pelo menos as três qualidades seguintes:

a) Precisa saber como resolver conflitos. Quando nos conhecemos melhor, como num PG, acabamos tendo mais conflitos. Poucos pastores e líderes tem recebido treinamento sobre como resolver conflitos.
b) Precisa ter um assessor ou conselheiro ao qual dirigir-se quando os problemas surgem. O pastor precisa de ter alguém com mais experiência que está disposto e capacitado para assessorá-lo.
c) Precisa ver um modelo ao vivo. Muitos utilizam a visão de um livro. Poucos conseguem Ter êxito transferindo as idéias do livro para a realidade. O pastor aprenderá muitas coisas essenciais. E às vezes inconscientes, por poder visitar ou participar de um bom PG em outra igreja. Tal participação pode ser a rocha fundamental para o pastor visualizar bem como tais grupos funcionariam em sua igreja.

Muitos de nós, pastores, não mantemos um relacionamento com outros colegas o suficiente para termos esse intercâmbio de experiências. Muitas vezes nos achamos grandes demais para visitarmos e observarmos como o ministério se desenvolve no campo de um colega. Na verdade, essas experiências podem nos trazer muita vida, inspiração e direção. Pense também sobre a possibilidade de convidar outros pastores para visitarem ministérios em sua igreja, simplesmente para observar. Isto quase nunca acontece. Sempre os convidamos para ministrarem. Às vezes as observações e a avaliação que pode fazer, se pedimos com espírito de humildade, pode servir para melhorar dramaticamente um ou outro ministério da igreja.

3. FALTA UM RELACIONAMENTO ESTREITO ENTRE O PASTOR E OS LÍDERES

Em muitos casos o pastor não abraça a visão porque tem medo de descentralizar seu poder. Teme que não poderá controlar o que acontece nos grupos. Vê a possibilidade da divisão, com um ou mais PG tornando-se autônomos e saindo da igreja.

O pastor e seus líderes precisam Ter um bom relacionamento e um espírito de companheirismo e amizade. Este relacionamento estreito é a chave da prevenção contra divisão.

4. FALTA DE UM SENTIDO DE MISSÃO

Quando o grupo focaliza apenas a si mesmo, perdendo o sentido de missão, acaba se matando. Algumas pessoas diriam que tal grupo deve morrer! Cada PG precisa de um sentido de missão para ser um grupo saudável. O objetivo evangelístico de um PG já dá tal sentido de missão a um grupo. Se não tiver ênfase, o grupo precisará descobrir outra missão.

O objetivo central dos PGs é estabelecer relacionamentos redentores, com Cristo, uns com os outros, e estendendo-se para os que ainda estão fora do grupo. A amizade se torna uma chave para conquistar a vizinhança, os amigos e outros.

5. PESSOAS SUPERCARENTES PODEM DESTRUIR UM GRUPO

As necessidades de tais pessoas podem ultrapassar a capacidade de resposta do grupo. Muitas vezes pessoas feridas emocionalmente se tornam dominadoras e controladoras. Essas pessoas, ou seus problemas, podem acabar dominando o grupo. O segredo é criar grupos de apoio que atendam especificamente a estes casos.


6. FALTA DE DESENVOLVIMENTO DE NOVAS ESTRUTURAS

É preciso desenvolver estruturas para que os PGs sejam parte central da vida da igreja. Só acrescentar um grupo à vida de um líder, já sobrecarregado de atividades, é uma forma segura de “matar” os componentes do grupo e fazê-lo fracassar.
Muitos pastores não querem começar PG por não terem pessoas preparadas para liderá-los. A liderança já está sobrecarregada. Na verdade, precisamos descobrir novos líderes ou ajudar os líderes atuais a passarem algumas de suas responsabilidades para outros. Normalmente será necessário que a igreja pare com alguma reunião no meio da semana para que se abra espaço para os membros participarem dos PGs.

Outro aspecto para desenvolver novas estruturas está relacionado com estruturas psicológicas. No início, as pessoas não querem abrir suas casas. A visão da igreja tem sido por tanto tempo voltada para o templo, que os membros têm dificuldade de enxergar suas casas como expressão do reino de Deus em suas vizinhanças. Muitas pessoas só conseguem enxergar a presença de Deus no templo. Temos esquecido que nós somos o templo de Deus, pedras vivas, demonstrando a realidade de Deus ao nosso redor.

7. MÁ SELEÇÃO DOS LÍDERES

Selecionar os líderes formais da igreja para liderarem os PGs . Eles não eram ensináveis, nem estavam prontos para entrar numa nova visão.


COMO TORNAR OS MODULOS DO PG DINÂMICOS E INTERESSANTES
 

PORQUE O PG PRECISA SER DINÂMICO?

“Qualquer atividade que for realizada sem entusiasmo, sem dinamismo, cairá na rotina e no enfado.”

RAZÕES PARA OS PGs:

? Desenvolver amor fraternal
? Evangelizar/Conservar
? Oração
? Estudo da Bíblia
? Criar ambiente apropriado para o desenvolvimento espiritual

“Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que alcance seus objetivos e influencie a vida de seus membros.”

A figura do Líder é fundamental para tornar a reunião dinâmica. O grupo será reflexo daquilo que é seu Líder.

O LÍDER COMO ELEMENTO-CHAVE:

? Consciência do seu chamado
? Sua experiência com Deus
? Seu preparo para a função
? Seu esforço e dedicação

“Nada é por acaso, principalmente o sucesso.”
“Não há vitórias a preço de pechincha.”
Elsen Hower

O PROGRAMA SEMANAL DO PG:

? Recepção-15 minutos
? Louvor
? Confraternização - 10 minutos
Apresentação dos visitantes
Conversa informal
? Testemunho - 10 minutos
Planos de ação para o evangelismo do Pequeno Grupo.
Testemunhos espirituais.
Desafio da cadeira vazia.
Designar duplas para visitar:
- Os ausentes.
- Os visitantes.
Membros da igreja que não participem do pequeno grupo.
Avaliação das atividades.
? Oração - 10 minutos
Agradecimentos e Pedidos de oração
Oração intercessória.
? Estudo da Bíblia - 35 minutos
Participação de todos no estudo.
Aplicação prática da mensagem estudada na vida de cada um.
Apelo para todos viverem o que foi aprendido.

ABERTURA – 15’
? Recepção
? Louvor
? Hino Inicial
? Oração

CONFRATERNIZAÇÃO – 10’
? Pedidos de Oração
? Agradecimentos
? Testemunhos – Interagir com os membros, envolvendo todos.
? Secretaria – Membros ausentes

ORAÇÃO – 10’
? Crie motivos especiais
? Caixinha de Oração
? Varie as formas

O MOMENTO MAIS IMPORTANTE – 35’
? O estudo da lição é determinante
? Prepare-se antecipadamente
? Permita que todos participem da leitura (cada aluno com o seu exemplar)
? Saiba o objetivo da lição (a conclusão é uma dica)
? Explore as aberturas para debate:
Envolva todos na discussão
Faça perguntas abertas (que pedem opiniões, sentimentos, razões e reações)
Permaneça no tema abordado
Relacione o tema com a vida dos membros (seja prático, relevante)
Coordene a discussão encerrando cada abertura e prosseguindo
? Conclua de tal maneira que o grupo saiba o que fazer ou para onde ir (ação)

DICAS SOBRE O PROGRAMA

? Este programa todo não deve durar mais que uma hora e vinte. Seja pontual.
? Usar lições para PGs, capítulos de um livro do Espírito de Profecia ou algum estudo bíblico.
? Durante o estudo procure envolver a todos, não fuja do assunto e nem faça sermões.
? Procure criar no grupo um clima de informalidade.
? Nos pedidos de oração orientar às pessoas que sejam objetivas.


REVENDO OS PRINCÍPIOS BÁSICO
8 RAZÕES

1. O PG GERA ENVOLVIMENTO PESSOAL

? Através do PG cada pessoa tem a oportunidade de envolvimento pessoal na obra do Senhor.
? O membro deixa de ser mero espectador, “veste a camisa” e entra no jogo.
? Grupos grandes despersonalizam as pessoas, tornando-as meros números de estatísticas.
? Quando as pessoas ficam mais próximos uns dos outros, rompem a barreira do anonimato e passam a compartilhar suas riq
uezas, sejam elas dons espirituais, experiências de vida, recursos financeiros, oportunidades, etc.
? O PG atrai pessoas porque possibilita que cada uma independente de sua cultura ou capacidade, possa ter uma participação significativa.
? Tal participação traz outros benefícios:
a) Maior mobilização
b) Maior responsabilidade
- São valorizados naquilo que fazem
c) Maior uso dos dons
- O uso dos dons cresce em proporção à participação
d) Maior crescimento espiritual
- Um ditado diz: Eu ouço e esqueço; eu escuto e lembro; eu faço e aprendo.

2. O PG GERA COMUNHÃO

Através dos PGs as pessoas se aproximam mais umas das outras. Há oportunidade para um conhecimento mais íntimo dos irmãos, que passam a se conhecer pelo nome; nascem laços de amizade; a comunhão fica mais forte.

É impossível cumprir os mandamento recíprocos (os “uns aos outros” ) quando “uns” só se encontram com os “outros” no meio de multidões reunidas para grandes eventos. Com o PG, abre-se a possibilidade e levar a sério os mandamentos. Retoma-se o hábito de ir às casas uns dos outros. Os irmãos e vizinhos passam a se visitar, pelo menos para as reuniões. Nesse ponto os PGs são quase inigualáveis, se forem comparados a outros trabalhos normais da igreja.

Os PGs possuem alguns elementos fortalecedores e facilitadores de comunhão que não estão presentes em outras reuniões:

a) Maior Intimidade: Numa sociedade urbana é difícil desenvolver amizade. Este é um dos grandes pontos dos PGs.
b) Maior Flexibilidade: Por causa do grupo ser pequeno, os ajustes são mais fáceis e possibilitam adaptações às diversas realidades.
c) Maior Integração Social
d) Maior Mobilidade: Os grupos dão mobilidade à igreja, pois representam a igreja, espalhada por toda a cidade ou bairro, como se fossem “pernas” e os “braços” da igreja.
e) Maior Sensibilidade: Ao mesmo tempo em que os grupos são as pernas e os braços da igreja, são também seus olhos e ouvidos na comunidade. Através dos grupos, a igreja pode saber o que está acontecendo na comunidade e servir de auxiliadora.

3. O PG GERA EVANGELIZAÇÃO

Os PGs têm como um de seus principais objetivos a evangelização. Cada crente torna-se um missionário e cada lar uma agência missionária! A evangelização é mais completa e concreta através de relacionamentos pessoais. A grande maioria das pessoas evangelizadas não ficam na igreja, a não ser que se encontrem amigos.

Os PGs funcionam como ponte de ligação entre o indivíduo e a igreja. Muitas pessoas que não aceitariam um convite para ir à igreja, estariam bem mais abertas a um convite para ir à casa do vizinho ou amigo. Uma reunião de PG não exige o mesmo grau de compromisso que um culto na igreja. O lar, por ter um ambiente familiar e mais descontraído, oferece boas condições para se apresentar as Boas Novas de Cristo. A resistência ao evangelho é bem menor. Assim podemos despertar-lhes o interesse e a fé. A igreja precisa “por todos os modos, salvar alguns” (I Cor. 9:19-22).

À medida que novos grupos vão surgindo, novas bases são estabelecidas para a evangelização nos bairros.

Torna-se claro que tais grupos facilitam o crescimento da igreja. Novas igrejas nascem naturalmente a partir destes grupos. A maioria das denominações estabelece novas igrejas através da criação de pontos de pregação e depois congregações. Os PGs oferecem várias vantagens:
1. O trabalho surge baseado em relacionamentos e amizades.
2. A nova igreja surge naturalmente através da multiplicação de PGs num bairro.
3. A nova igreja já nasce com bons líderes ligados ao bairro.

4. O PG GERA INTERAÇÃO

No PG fica mais fácil integrar e acompanhar os n ovos decididos. Poucas pessoas permanecem na igreja se não desenvolvem pelo menos três amizades. Num PG este desenvolvimento é mais fácil. As pessoas sentem um apoio, um encorajamento pessoal, e um amor tangível em seus primeiros passos de vida cristã.

5. O PG GERA PASTOREAMENTO

Os PGs fortalecem e assistem aos membros da igreja. O PG possibilita um pastoreio eficaz. Muitos problemas do rebanho são resolvidos com desabafos, intercessão e aconselhamento mútuos, troca de experiências ou exortações amorosas, o que pode acontecer muito bem nos PGs. Através dos PGs a sobrecarga pastoral é tirada, havendo uma melhor distribuição de funções que, anteriormente, eram somente responsabilidade do pastor titular. Lembre-se do conselho de Jetro para Moisés (Êx. 18).
6. O PG GERA NOVOS LÍDERES

Os grupos ajudam a formar e descobrir líderes que certamente, não teriam oportunidade num grupo maior. Os grupos possibilitam e requerem o crescimento da liderança. Este crescimento possui dois aspectos:
a) Interno: Desenvolvendo as habilidades de determinado líder de grupo, dentro do seu grupo.
b) Externo: Aumentando o número de líderes preparados para assumir outros PGs que venham a surgir.

As reuniões dos PGs têm uma estrutura simples que possibilita a maioria dos crentes, não neófitos, a dirigir uma reunião sem muitos problemas.

7. O PG GERA AJUDA (O DIACONATO)

As necessidades pessoais podem ser melhor assistidas. Nas grandes reuniões há o “Eu te amo em Jesus”. Nos PGs há o “eu te amo e tenho tempo para ouví-lo”. “Eu te amo e posso levá-lo ao hospital”. “Eu te amo e posso ajudar sua família enquanto você está desempregado”.

Quando existem problemas sociais, o grupo tem um potencial maior para ajudar aquele indivíduo ou família necessitada, pois convive com a sua realidade. Os grupos estão afinados com as necessidades locais e aptos para responder de forma prática.

8. O PG GERA ENSINO PRÁTICO

Jesus ordenou: “...fazei discípulos... ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt. 28:19,20). Nas grandes reuniões a Bíblia é generalizada; nas pequenas é particularizada. O ensino passa a ser mais eficaz e a prática é facilitada. Reunir poucas pessoas e colocar a Bíblia em suas mãos, gera o ambiente e a ocasião para que todos contribuam com seus conhecimentos e testemunhos, e compartilhem suas dúvidas. Desta maneira a Palavra de Deus é aplicada a situações específicas.

No desenvolvimento dos PGs, fazemos da Bíblia a pedra fundamental do ministério. Duas coisas são importantes: a Palavra tem de ser a base do ensinamento, e este ensino deve ser feito de maneira informal. Precisamos fazer estudos simples da Bíblia que se apliquem à realidade das pessoas, que sejam práticos e aumentem o desejo de obedecer a Deus. Tais estudos não devem somente chamar-nos à obediência, mas mostrar-nos como obedecer.

Para concluir esta seção, algumas pessoas podem se surpreender com tantos e tão grandes benefícios dos PGs. Na verdade a explicação é simples. Há sempre um grande benefício em obedecer a Palavra de Deus. Onde houver tal obediência, frutificarão bênçãos e benefícios.